ABRIR E FECHAR PORTAS • LUA MINGUANTE EM ÁRIES
Celina Knustoie amigas! aqui que fala é Celina Knust, com a participação especial de dona Lela Brandão, para trazer uma super reflexão de Lua Minguante para as senhoras. nós chegamos ao final do mês de junho (o mês do amor), que decidimos dedicar a todas as formas de afetividade aqui na marca e muitas reflexões surgiram entre nós a respeito desse fechamento de ciclos. não só o fim do mês em si, nem só a lua minguante, mas a própria capacidade de entender quando uma chave precisa ser girada e uma porta precisa ser fechada também merecem espaço e celebração. por isso, trazemos aqui um texto inédito escrito pela Lela em 2013.
O começo do fim! Algo se encerra poderosamente, abrindo tantas possibilidades quanto se possa imaginar e nos revestindo de coragem para deixar para trás o que não faz mais sentido. Se um fim foi postergado e evitado, existe uma chance alta de que esse processo aconteça de forma espontânea, até mesmo impulsiva e a partir de um rompante. Se esse é um fim planejado, a tendência é que a coragem nos fortaleça, de modo que o que estávamos adiando finalmente acontece, a partir da nossa iniciativa e direcionamento. Em Áries, temos o poder de Fogo elevado ao máximo potencial, sendo esse o signo dos nascimentos, dos inícios, da vontade de construir uma individualidade e construir a realidade que se idealiza mentalmente. Podemos utilizar esses impulsos para abordar a vida de forma mais libertadora, em uma Lua Minguante, abrindo portas e arrebentando correntes em ciclos que promovam o desgaste da nossa energia ígnea. Se esse ideal ariano não encontrar correspondência através de atitudes, perdemos a vontade, a coragem e a oportunidade. Ao invés de excesso, sofremos com a falta do Fogo. Qual será sua postura? Entre o topo e o vale, existe o caminho do meio. Escolha com sabedoria.
me conta aqui o que achou! gratidão & até a próxima :)
eu sinto o peso e a dimensão do meu corpo distribuídos em cada centímetro dele. eu sinto e sei o meu lugar, eu sou. procuro o lugar onde eu posso sentir nas finitas pontas dos dedos que é o único lugar que eu queria estar. que não existe lugar no mundo melhor que o agora. lugares onde posso me sentir pequena, e todos os meus problemas ficam em segundo plano porque o mundo é tão maior.
eu encontro conforto no tudo, porque ele é imenso e me abraça e eu sumo.
os pensamentos se embaraçam e no emaranhado de nós tem uma chave: é a única chave que eu preciso.
é a chave que abre as janelas e deixa o vento trazer espaço e tudo no mundo pra dentro, perfurando meu corpo por todos os poros. estranhamente com o peso de tudo no mundo somado ao meu eu fico muito mais leve.
a chave me pertence.
o caminho está fechado, mas há uma chave. ela pode abri-lo, mas cabe a mim. cabe a mim também trancar a porta do que não me cabe mais. trancar os fantasmas que já não me assombra e abrir as minhas escolhas. preciso lembrar que tudo é possível, mas depende de mim.